segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sejamos como pipoca



O título sugere que devemos ser como a pipoca que “estoura” de dentro para fora, ou seja, façamos a nossa transformação de dentro para fora.

As verdadeiras mudanças vêm de dentro da gente, começam pelas nossas mudanças internas, pelo nosso comprometimento conosco mesmo, antes de nos comprometermos com qualquer outra pessoa.
A transformação, a mudança efetiva é proporcionada por esse “estourar” de dentro para fora, esse descobrir-se, transformar-se, mudar... E todos nós, homens e mulheres, somos capazes dessa transformação.
De nada adianta ficarmos com discursos vazios, da boca para fora, exaltando que iremos mudar, corrigiremos nossos defeitos, iremos parar de fumar, começar a dieta, deixar de beber, esquecer aquele amor bandido... Nenhuma dessas resoluções acontece de fato se elas não partirem do nosso interior, com o nosso comprometimento conosco mesmo. Enquanto elas forem decisões para os outros ouvirem, sem saírem de dentro verdadeiramente, serão decisões temporárias, que logo passarão. 
Ao contrário, tudo aquilo que vem de dentro, que vem com o nosso comprometimento verdadeiro, tem tudo para acontecer e ser real e duradouro. 
Por isso insisto - sejamos como pipoca que faz a sua grande transformação de dentro para fora, por ela mesma. Desabrochando para uma nova experiência, mudando o seu interior antes de tudo. Isso sim é uma verdadeira mudança, isso sim tem um efeito positivo, ao contrário dos discursos e promessas vazias.

domingo, 9 de setembro de 2012

Perdão aos amigos


Tantas coisas na vida ferem a gente. As maledicências, as indiferenças, as injustiças, as ingratidões... Deixam o coração da gente pequeno, especialmente se vêem de pessoas que amamos, para as quais desejamos todo o sucesso e felicidade do mundo.
Dói saber que o que sentimos não tem reciprocidade. Dói saber que a amizade que sentimos é uma via de mão única. Dói descobrir que estamos enganados em relação às pessoas. Dói saber que somos idiotas e ingênuos... Mas dói muito mais saber que a amizade da gente foi desperdiçada.
Um amor a gente perde, com tempo esquece, se acostuma com a ausência, mas um amigo... Ah, um amigo deixa um espaço que a gente não consegue preencher. A ausência de um amigo não é suprida por nada nesse mundo. Uma amizade, o convívio diário, a partilha de vida, de segredos, de medos... As lágrimas enxugadas, os abraços dados, as risadas insanas, as bobeiras, os porres, as dores, as alegrias, as surpresas... Isso só foi compartilhado uma vez e quando a amizade se vai, com ela vão esses momentos todos... Infelizmente.
Hoje, infelizmente, amigos de verdade podem ser contados nos dedos das mãos e com certeza não precisamos de todos eles não. Amigos de verdade são aqueles que não te trocam por nada no mundo, são aqueles que sorriem diante das tuas conquistas e choram nas tuas derrotas. São aqueles que querem a tua felicidade antes de qualquer coisa. São aqueles que mesmo estando distantes, a gente sente a presença o tempo todo do lado. Amigos de verdade, ah,... esses são raros, são poucos.
Quero poder um dia ser considerada uma amiga de verdade para aquelas pessoas da qual faço parte das suas vidas. Quero pedir desculpas aos meus amigos também pela minha ausência, pela minha indiferença, pela minha ingratidão... porque hoje eu descobri que isso dói muito. Perdão aos meus amigos que se decepcionaram um dia comigo. Perdão se um dia os fiz sofrer. Perdão se não soube estar presente nas horas que vocês precisaram. Perdão se não dei o abraço que era necessário. Também sou humana e por isso falho... Mas jamais duvide de minha amizade. Quem eu chamo de amigo é porque realmente assim o considero.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mudanças



A gente tem o costume de querer mudar as outras pessoas, de moldá-las aos nossos parâmetros, aos nossos princípios. Somos tão “achados” que nos julgamos perfeitos e tudo aquilo que vai contra o que acreditamos taxamos de errado. Doce ilusão a nossa, ingenuidade ou burrice, não sei.
O que é fato é que não temos o poder de mudar ninguém a não ser nós mesmos. E aí está o maior desafio... Querer mudar o outro é comum, julgar as ações dos outros baseadas nas nossas vivências, nos nossos conhecimentos é sempre um problema. Cada qual constrói seu perfil, seu caráter a partir daquilo que viveu e aprendeu ao longo da vida, portanto, não é o nosso querer que irá fazer com que ele mude.
Quanto a mudar a nós mesmos, esse é um grande desafio. Não que não reconheçamos nossos próprios defeitos, limitações. A gente sabe muito bem quais são as nossas falhas, o problema é corrigi-las, admiti-las para os outros.
Ter a consciência de nossos defeitos é o primeiro passo, mas não adianta ficar só nisso se não nos propusermos a mudar. Eu, por exemplo, sei de quase todos os meus defeitos, com certeza as pessoas que convivem comigo podem apontar mais alguns. Tenho lutado muito para melhorar, para evoluir, mas nem sempre é possível e isso às vezes também nos frustra. Eu gostaria de aprender a dizer não (nem que fosse de vez em quando); queria me colocar em primeiro lugar; ser mais comedida; mais tranquila e menos ansiosa; mais presente na minha família e com meus amigos; queria não ser tão possessiva; queria não guardar tantas mágoas; queria não ficar presa ao passado; queria julgar menos os outros... Queria tanta coisa, mas isso tudo às vezes foge do meu controle. Querer simplesmente não resolve, é preciso atitudes, ações...
Mas, tenho também a consciência de que o poder dessa mudança está apenas em minhas mãos e de mais ninguém. Não adianta pedidos, conselhos... Se eu não me condicionar à mudança não vai acontecer nada, porque, volto a dizer, a gente só pode mudar a nós mesmos, jamais aos outros. Por isso, respeite seu marido, sua esposa, seu irmão, irmã, colegas de trabalho, seus pais, enfim aqueles que convivem com você, porque eles podem estar tentando mudar, aos poucos e não vai ser você que irá fazer isso por eles.

sábado, 18 de agosto de 2012

Ninguém chuta cachorro morto



Viver em sociedade é um grande desafio, pois nem sempre as pessoas que nos cercam são sinceras, leais e desejam o nosso bem. Quem conquista algumas coisas é alvo de inveja, torna-se motivo para conversas, para desvalorização, para fofocas às vezes.
É complicado você conviver com pessoas nas quais você não pode confiar, as quais não te despertam confiança, com as quais você fica sempre com o pé atrás. E isso, às vezes, faz com que você até perca um pouco a alegria pelas conquistas, pois sabemos que com elas vêm alguns transtornos que te fazem refletir sobre a pequenez humana.
É difícil conviver num ambiente onde você sabe que tudo o que você faz, o que você conquista irá causar uma controvérsia, uma inveja descabida. O bom seria que as pessoas tivessem inveja “branca”, “boa”, aquela que motiva a gente para conquistar também o que o outro conquistou e não aquela inveja que faz com que a gente queira estar no lugar do outro.
Acredito seriamente que a gente recebe de volta aquilo que plantou. A gente colhe sucesso, felicidade e realizações, quando “plantamos” atitudes para isso. Ninguém terá sucesso e realização profissional ou pessoal, se não for através de muita entrega, de muito sacrifício.
Adquirir um carro, uma casa, um cargo, fazer uma viagem, conquistar qualquer coisa, pode ser o estopim que desencadeia a inveja em algumas das pessoas que nos cercam. Paciência. Que cada um receba de volta aquilo que plantar, é a filosofia que devemos seguir. Não adianta ir contra a inveja. Pessoas que têm este tipo de sentimento são pequenas por si mesmas. Não adianta bater de frente. E outra coisa, são as pessoas de sucesso que sofrem com a inveja, “porque ninguém chuta cachorro morto” não é mesmo?

Piriguete???


Nossa sociedade é acostumada a criar rótulos, a dar nomenclaturas a situações ou pessoas. Seguindo esta “rotulagem” é que resolvi escrever sobre as tão conhecidas “piriguetes”. Mas de fato quem são as piriguetes?
A sociedade rotula que são aquelas mulheres “assanhadas”, que usam roupas apertadas ou curtas, decotes, que são espalhafatosas, falam alto, gostam de aparecer, dão em cima de homens casados ou comprometidos, “se acham”... Enfim, já temos um modelo definido quanto a esta “categoria de mulher”.
Bom, eu discordo em parte, além é claro de acreditar que existe muita piriguete disfarçada de mulher séria, de “família”. Para mim não é o cumprimento da roupa, o tamanho do decote ou do salto, o rebolado, ou o jeito de falar que caracteriza uma “piri”. Penso que ser piriguete é uma postura na vida. A piriguete sabe o que quer e vai atrás, não mede esforços para conseguir o que quer e nem tampouco se importa em pisar em alguém para alcançar o que deseja. E para ser assim, não precisa estar com um vestido colado e curto, basta não ter ética e ser amoral.
Só a roupa, o estilo de se vestir, de se maquiar, de caminhar, de falar, não pode limitar a personalidade de uma pessoa. Tem muita mulher que usa roupa curta, justa, decotada e nem por isso age como piriguete, ao passo que algumas disfarçadas de mulheres sérias...
Mas, mais do que falar das piriguetes, quero refletir sobre a questão dos rótulos que teimamos em colocar nas pessoas. Somos, todos nós, acostumados a rotular, a pré-julgar, muitas vezes, sem nem sequer conhecer verdadeiramente as pessoas.
Não podemos criar a imagem de ninguém, sem antes dar o direito a esta pessoa de nos mostrar qual é a sua personalidade, o seu jeito de ser e de pensar. E tão pouco podemos criar rótulos depreciativos e pejorativos a qualquer pessoa, pois devemos lembrar do livre arbítrio, ou seja, cada um tem o poder de levar sua vida como quiser e não temos o direito de julgar ninguém. 

domingo, 12 de agosto de 2012

Simples assim


Na vida tudo é muito simples. É simples amar, doar-se, entregar-se para a vida.
É simples viver e conviver, basta a gente ter a boa vontade de acreditar nas pessoas.
É simples ser feliz, a gente que tem a mania e o poder de complicar tudo. A gente que sempre mais, que tudo, na verdade e não se contenta com o que já se tem.
Ter uma família, amigos, um trabalho, um lar, oportunidades, são coisas que não têm preço, embora sejam coisas simples. Nós é que não temos a capacidade de entender a grandeza de tudo isso.
Por isso sejamos mais simples, esqueçamos o dinheiro, a "pose", as roupas de marca, as viagens fantásticas, os carros do ano, os apartamentos e casas imensas e nos contentemos com o que realmente tem valor - as pessoas. São elas que podem nos trazer a verdadeira felicidade e são elas também que são o que de mais importante há em nossas vidas.
Pai, mãe, filhos, irmãos, amigos... Esses são os nossos verdadeiros tesouros, o resto é coisa de gente fútil.

Pai...


Hoje é um dia especial, Dia dos Pais... Tenho a graça de ter meu "véio" comigo. Brigamos tanto, erramos tanto, mas tudo isso por amor. Queria ter o poder dar-lhe a imortalidade para tê-lo sempre comigo. Agradeço por tudo o que ensinou, a ser honesta, trabalhadora, a respeitar o próximo, a lutar por aquilo que eu quero. Hoje você não é mais meu herói porque com o tempo descobri que você como eu é humano, mas isso não diminuiu em nada o amor que sinto por ti. TE AMO PAI...